Por: Alyson Paulinelli
Holandesa – Originária dos países baixos da Europa (Bélgica, Holanda e Dinamarca) é de longe a raça com maior capacidade de produzir leite. Tanto em volume como em persistência. Sendo natural de climas frios, tem sua adaptação à regiões quentes dificultada principalmente por não possuir glândulas sudoríparas que a impede de perder calor rápido.
São animais exigentes em manejo e conforto, recomendadas para sistemas de média a alta produção com lactações de 6 a 10mil kg/305 dias.
Girolanda – Resultado da iniciativa do MAPA na década de 80, esta é uma raça genuinamente brasileira. Fruto do cruzamento de das raças GIR e Holandesa. Gerou animais rústicos e produtivos , com boa fertilidade e precocidade sexual. Tem boa adaptação ao clima quente além de ser flexível para diferentes tipos de manejo. Um pouco menos precoce que o holandês e Jersey , mas com produtividade entre 4 e 5 mil kg/285 dias
Jersey – Também uma raça europeia, mais rústica que a holandesa, adapta-se facilmente às adversidades como o calor e a tipos de terreno. É uma raça de precocidade sexual, tendo a primeira cria antes dos 2 anos. Seu leite tem alto teor de sólidos, principalmente gordura que chega a 5% contra 3,5% da holandesa. Sua produção em 305 dias vai de 3.500 a 5.500kg. São animais de pequeno porte (1,25 a 1,30 m de altura) o que possibilita mais animais por área.
No Brasil, tem-se o cruzamento do Jersey com o Holandês, formando o Jersolando e com o GIR Leiteiro, formando o Girsey. A vaca jersolando tem um porte maior que a Jersey e é mais produtiva.
Gir Leiteiro – Originária da Índia, são animais rústicos e adaptados a altas temperaturas e umidade do ar. Produção média de até 3.000 kg de leite em 280 dias. É uma opção para pastagem de baixo valor nutricional e/ou sistemas de produção de baixo investimento. É uma raça de boa longevidade reprodutiva e produtiva. Ideal para cruzamento com Holandês e Jersey.